segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Tied up... (X)

Foto: Danny Stygion

sábado, 2 de maio de 2009

Shout

She gently squeezed my hand for the last time
Never again would I feel the warmth of her fingers
She passed away leaving her soul to me
I will keep my promise
Farewell my love.



Fotografia - Misha Gordin

domingo, 12 de abril de 2009

Big tool...

Fotografia - Lost

domingo, 15 de março de 2009

Defeito


 
Fotografia: Lost

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Linha de partida...


Fotografia: Lost

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

O desespero do homem de acção




O Desespero do Homem de Acção
Há uma ligação muito estreita entre a adoração da acção e o uso do homem como meio de atingir fins que não são o homem. Como há uma ligação aproximada entre este desespero e a acção, entre a razão e a acção. A proeminência dos valores da acção sobre os da contemplação indica, sobretudo, que o homem abandonou totalmente a busca duma ideia aprazível do homem e o desejo de o colocar como fim. E que na impossibilidade de agir segundo um fim, ou de agir para ser homem, ele decide agir de qualquer maneira, apenas para agir.
O homem de acção é um desesperado que procura preencher o vazio do seu próprio desespero com actos ligados mecanicamente uns aos outros e compreendidos entre um ponto de início e um ponto de conclusão, ambos gratuitos e convencionais. Por exemplo, entre o ponto de início da fabricação dum automóvel e o ponto de conclusão dessa fabricação. O homem de acção suspenderá o seu desespero enquanto durar a fabricação do veículo; suspendê-lo-á precisamente porque no seu espírito fica suspensa qualquer finalidade verdadeiramente humana: sente-se meio entre os outros homens, meios como ele. Concluída a máquina ele encontrar-se-á, é verdade, mais inerte e exânime que a própria máquina, mas arrolhará subitamente com uma promoção, com uma medalha, um pagamento a dobrar, ou simplesmente com a construção de um novo automóvel. Efectivamente apresentar-se-á a envolver-se no fluxo alienatório da acção.
Alberto Moravia, in "O Homem Como Fim"

domingo, 11 de janeiro de 2009

E ao anoitecer



E ao anoitecer adquires nome de ilha ou de vulcão

deixas viver sobre a pele uma criança de lume

e na fria lava da noite ensinas ao corpo

a paciência o amor o abandono das palavras

o silêncio

e a difícil arte da melancolia
Poema - Al Berto
Fotografia - Lost
Nota - Al Berto completaria hoje 61 anos...

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

TE




Gosto de TE saber…
De TE ter aqui, folhear-TE a transparência, ler-TE a paz, ou a ânsia, a ausência e a inconstância…
Gosto quando TE escreves.
Gosto quando TE sentes.
Gosto quando TE interpreto…
Gosto-TE assim... A saber a mar.

TE


Desenho de Gerard Richter
Seascape 1970 150 cm x 200 cm Charcoal on cotton